No Jardim de infância o processo de ensino e aprendizagem não pode ser encarado como um processo abstrato que se aplica indiferentemente a todas as crianças. A interação entre os vários grupos sociais e sobretudo a família, leva o profissional de educação à análise e reflexão da sua própria prática.
A colaboração tem que ser procurada, primeiro, pelo profissional. Como elemento de um sistema complexo, o educador tem que tomar consciência dos vários papéis que tem que desempenhar e que se interpenetram, influenciando-se mutuamente.
A interação entre os vários grupos sociais é influenciada por relações que exigem do educador estar dentro e fora da instituição escolar. Este estar fora, utilizando várias estratégias, é a facilitação que levará à integração da família no sistema educativo.
É verdade que a família é o núcleo central da aprendizagem sócio-afetiva . A família tem que permanecer disponível para dar à criança a possibilidade de regressar em qualquer momento ao seu seio e obter as seguranças de que necessita ao longo do seu crescimento. Esta razão , reforça a idéia de que atualmente é inevitável o processo que converte a família em membro da organização escolar.
A “comunicação livre” entre o Jardim de Infância e a família não exclui a planificação. Sistematizar e planificar os contactos com a família é defender que o “saber” do existe e que o equipamento do educando não se torna um “mundo fechado” dentro de uma comunidade, mas que se recria um espaço social que integre para além de outros grupos, sobretudo a família, permitindo e compreendendo o desempenho de diferentes papéis contribuindo para o desenvolvimento social.
O ato de comunicação é algo implícito ao ser humano mas é um ato sobre o qual se tem que refletir e aprofundar enquanto técnica. Em qualquer “modelo” pedagógico os contatos com os pais devidamente planificados e formalizados, são um complemento indispensávéis à ação educativa e ao sucesso do processo de ensino e aprendizagem. Quando o educador está devidamente documentado e preparado de forma a fazer um eficaz planejamento dos contatos com os pais é a criança que fica a ganhar.
VOLTA AS AULAS EM 02/2/09
- Educandário Monteiro Lobato
- Vitória de Santo Antão, PE, Brazil
- Somos uma escola de Educ.Infantil, no mercado há dez anos, tendo como principal objetivo´EDUCAR AS NOVAS GERAÇÕES´ para serem pequenos cidadãos.
sábado, 26 de abril de 2008
ASSUNTO TRABALHADO NO PRIMEIRO ENCONTRO PEDAGÓGICO
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GRANDE ESCRITOR BRASILEIRO
O maior escritor infantil brasileiro de todos os tempos, José Bento Monteiro Lobato, nasceu em 18 de abril de 1882, em Taubaté (SP). Cresceu numa fazenda, se formou em direito sem nenhum entusiasmo, já que sempre quis ser pintor! Desenhava bem! Quando estudante, participou do grupo "O Cenáculo" e entre risadas e leituras insaciáveis, escreveu crônicas e artigos irreverentes. - Em 1907 foi para Areias como promotor público, casou com Maria Pureza com quem teve três filhos. Entediado com a vida numa cidade pequena, escreveu prefácios, fez traduções, mudou para a fazenda Buquira, tentou modernizar a lavoura arcaica, criou o polêmico "Jeca Tatu", fez uma imensa e acalentada pesquisa sobre o SACI publicada no Jornal O Estado de São Paulo. - Em 1918 lançou, com sucesso, seu primeiro livro de contos URUPÊS. Fundou a Editora Monteiro Lobato & Cia, melhorando a qualidade gráfica vigente, lançando autores inéditos e chegando à falência. - Em 1920 lançou A MENINA DO NARIZ ARREBITADO, com desenhos e capa de Voltolino, conseguindo sua adoção em escolas e uma edição recorde de 50.000 exemplares. - Fundou a Cia Editora Nacional no Rio de Janeiro. Convidado pra ser adido comercial em New York ficou lá por 4 anos (de 1927 a 1931) fascinado por Henry Ford, pela metalurgia e petróleo. Perdeu todo seu dinheiro no crash da bolsa. - Voltou para o Brasil, se jogou na Campanha do Petróleo, fazendo conferências, enviando cartas, conscientizando o país inteiro da importância do óleo. Percebeu, então, o quanto era conhecido e popular. Foi preso! Alternou entusiasmo e depressão com o Brasil. - Participou da Editora Brasiliense, morou em Buenos Aires, foi simpatizante comunista, escreveu para crianças ininterruptamente e com sucesso estrondoso, traduziu muito e teve suas obras traduzidas. - Morreu em 4 de julho de 1948 dum acidente vascular. - Suas obras completas são constituídas por 17 volumes dirigidos às crianças e 17 para adultos englobando contos, ensaios, artigos e correspondência.
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